Ídolos do futebol, bons e maus exemplos

Todos nós que amamos futebol temos um clube pelo qual torcemos. A paixão pelo futebol muitas vezes vai além, sofremos com as derrotas, ficamos alegres nas vitórias, uma paixão muitas vezes sem limites. Quantos ídolos do passado fizeram a alegria de muitos brasileiros com um futebol mágico: Garrincha, Pelé, Tostão, Rivelino, Gerson e mais recentemente, Romário, Ronaldo, entre muitos outros que muitos de nós nunca vimos jogar.

Mas como eram estes ídolos, que exemplo deram a nossos antepassados, como agiam fora de campo, o que de bom deixaram para as crianças que hoje são adultas. Será que é importante nos dias de hoje o craque do time jogar e demonstrar suas habilidades apenas dentro de campo? Fora dele, tem que ser exemplar também, ter bons hábitos, ser disciplinado, respeitar as pessoas, agir como um verdadeiro profissional. Qual influência causa em nossos filhos?

Muitas vezes nem se dão conta disto, mas para nós professores que vivemos o dia-a-dia da escola sabemos o quanto é importante se ter um ídolo exemplar dentro e fora de campo. A grande maioria dos atletas de futebol de hoje, principalmente quando são atraídos por clubes da Europa, tem uma vida fora de campo que não condiz com a disciplina que a profissão exige. Sem contar que temos alguns atletas que assim como fora, dentro de campo não tem atitudes corretas, são violentos ao extremo, indisciplinados taticamente e utilizam às vezes de sua habilidade para praticar anti-jogo.

Posiciono-me da seguinte maneira: quem nasce com um dom, e neste caso o dom de ser um excepcional jogador de futebol tem que utilizar-se deste dom concedido por deus da melhor maneira possível, pois muitas crianças se espelham no seu ídolo e ali se molda o cidadão, o bom atleta de futebol tem que ser exemplo dentro e fora de campo.